
13 de outubro de 2025
Maiko Petry
Redes sociais x sites: Onde está a presença digital das empresas?
Se antes ter um site próprio era considerado o principal canal online, hoje o jogo virou — e as redes sociais assumiram a liderança como principal forma de presença digital no Brasil.
Redes sociais assumiram a liderança como principal forma de presença digital no Brasil.
Nos últimos anos, vimos uma transformação no modo como as empresas se posicionam digitalmente. Se antes ter um site próprio era considerado o principal canal online, hoje o jogo virou — e as redes sociais assumiram a liderança como principal forma de presença digital no Brasil.
A pesquisa TIC Empresas 2024, divulgada pelo Cetic.br, trouxe dados que escancaram essa mudança. Ela mostra que, mesmo com o crescimento do acesso à tecnologia durante a pandemia, a criação de sites institucionais estagnou, enquanto o uso de plataformas como WhatsApp, Instagram e TikTok disparou.
Mas será que essa estratégia é sustentável? Afinal, onde realmente está — e onde deveria estar — a presença digital das empresas brasileiras?
Apenas metade das empresas têm site próprio
De acordo com o estudo, 53% das empresas brasileiras possuíam um site em 2024, número praticamente idêntico ao registrado em 2019 (54%). Isso significa que, apesar de todo o avanço tecnológico, a maioria das empresas ainda não tem um espaço próprio na internet.
Esse dado chama a atenção, especialmente quando comparado à explosão do uso de redes sociais. Plataformas como WhatsApp e Instagram são hoje as vitrines principais de milhares de negócios.
E embora essas redes sejam extremamente úteis, depender exclusivamente delas pode ser arriscado.
Redes sociais: presença dinâmica, mas volátil
Não há dúvida de que o uso das redes sociais é uma tendência dominante. Segundo a mesma pesquisa, 74% das empresas brasileiras utilizam o WhatsApp como canal de relacionamento com o cliente, superando qualquer outro meio.
Além disso, o uso de Instagram, TikTok e outras redes visuais também cresceu significativamente. Elas oferecem agilidade, interação e alcance orgânico — ingredientes ideais para atrair e engajar o público.
No entanto, essa dependência tem um preço. As redes são controladas por terceiros, e qualquer mudança de algoritmo, política ou até mesmo a queda de uma plataforma pode impactar drasticamente a comunicação de uma empresa com seus clientes.
Ou seja: a empresa está “alugando um espaço” e não construindo um patrimônio digital próprio.
Site próprio: credibilidade, controle e autonomia
Ter um site ainda é um ponto de confiança e profissionalismo para muitos consumidores. É onde a empresa pode centralizar suas informações, apresentar seus diferenciais, disponibilizar conteúdos, coletar dados e até gerar leads com mais qualidade.
Ao contrário das redes sociais, um site permite controle total sobre layout, experiência do usuário, SEO, desempenho e integrações .
É também no site que a empresa pode, por exemplo, instalar um chat inteligente que funcione 24/7 via WhatsApp, como o CliensApp e oferecer um atendimento rápido e personalizado, reduzindo custos operacionais.
A integração ideal: site + redes sociais
A verdade é que não se trata de escolher entre redes sociais ou site próprio. O ideal é que ambos atuem de forma integrada, somando forças em uma estratégia omnichannel.
As redes sociais atraem, envolvem e geram tráfego.
O site institucional converte, educa e fideliza.
Ao combinar os dois canais, sua empresa consegue atingir mais pessoas, reforçar a autoridade da marca e oferecer experiências mais completas e personalizadas — especialmente quando conta com ferramentas de automação e IA no processo.
WhatsApp: o elo entre os mundos
O WhatsApp merece destaque especial. Segundo a TIC Empresas 2024, ele é o principal canal de vendas e atendimento online para as empresas brasileiras, à frente de e-mail, websites e até marketplaces.
Essa realidade abre um caminho claro: usar a automação inteligente via WhatsApp como ponte entre redes sociais, site e atendimento humanizado.
Com o CliensApp, é possível responder rapidamente às mensagens que chegam via Instagram, WhatsApp ou formulário do site. A IA classifica o tipo de atendimento, direciona para o setor certo e ainda armazena os dados do cliente — tudo em tempo real e sem depender de um atendente.
Conclusão: presença digital estratégica exige equilíbrio
A presença digital das empresas brasileiras está claramente focada nas redes sociais. Isso é positivo do ponto de vista de alcance e engajamento, mas perigoso se não houver uma base sólida própria, como um site institucional.
Para quem quer se destacar e crescer de forma sustentável, o ideal é construir um ecossistema digital equilibrado: site próprio + redes sociais + automação com IA.
Na NOUEM, acreditamos que a tecnologia deve trabalhar a favor da estratégia. Com soluções como o CliensApp , ajudamos empresas a transformar o modo como se comunicam e atendem seus clientes — integrando marketing, atendimento e tecnologia em um só fluxo inteligente