
8 de agosto de 2022
Maiko Petry
Foque em processos e pessoas, depois em ferramentas
Priorizar processos e capacitar pessoas são passos essenciais antes da escolha de ferramentas na transformação digital. Com objetivos claros, mapeamento eficaz e uma estratégia bem definida, a empresa assegura que a tecnologia agregue real valor.
Priorize processos e pessoas antes das ferramentas na transformação digital.
Atualmente, somos bombardeados de ofertas de ferramentas para resolver qualquer tipo de problema dentro das empresas. Somente no segmento de automação de marketing segundo o site g2.com são mais de 332 ferramentas disponíveis.
Com tanta oferta, não é incomum profissionais iniciarem projetos através da aquisição do software, para depois no processo de onboarding pensarem no estratégico e alinhar o que exatamente a solução irá resolver. Ainda existe a situação em que os gestores são seduzidos pelas facilidades e funcionalidades do software e sequer lembram que para a mágica acontecer são necessários processos e pessoas, e obviamente certo grau de maturidade digital da equipe.
Nesse material iremos abordar um simples roteiro para ajudar gestores no alinhamento do estratégico com a aplicação de ferramentas de tecnologia.
Objetivos pretendidos
O primeiro passo é estabelecer objetivos do projeto em questão. Existem diversas metodologias para ajudar nessa fase e que facilitam o entendimento da equipe. Uma delas é o OKR (objectives and key results) muito difundida dentro do ecossistema de startups.
Usando a linha do OKR, vamos supor que o objetivo principal seja “rentabilizar o e-commerce varejo da empresa”, e a meta chave para esse objetivo seja “aumentar o ticket médio em 20% até o final do trimestre”.
Desta forma, fica claro qual número a empresa precisa alcançar e qual a janela de tempo. O próximo passo é o desdobramento de ações para que o objetivo seja realizado.
Levando em conta ainda o exemplo acima, uma das ações para aumentar o ticket médio de venda pode ser a ‘montagem de kits com sugestões complementares de produtos’, ou a estratégia do “compre junto”, que são peças sugeridas ao cliente para complementar a compra oferecendo alguma vantagem.
Pessoas & Processos
Não havendo gestão de processos com maturidade na empresa, o processo de transformação digital geralmente passa a ser focado em ferramenta, e não raro tenta-se automatizar fluxos sem aderência a cultura da empresa, ou ainda processos morosos e improdutivos. É como se a empresa empregasse a tecnologia para resolver problemas que não existiam, tornando o trabalho muito mais lento e caro, impactando em seus clientes e até na saúde financeira.
Desenvolver um mapeamento de processos offline para identificar e até melhorar os fluxos, deve vir antes de qualquer tomada de decisão relativa as ferramentas. Esse é um fator que impacta diretamente no sucesso do projeto de transformação digital.
Homologação da ferramenta
Uma vez que a empresa tenha os processos mapeados, otimizados e geridos de forma eficiente, chega enfim o momento de homologar tecnologias que possam agregar, e principalmente automatizar processos repetitivos.
Nesse momento existem metodologias que podem ajudar no processo de escolha comparando em uma matriz os pontos fracos e fortes de cada ferramenta. Entender o orçamento disponível para o projeto também pode encurtar e tornar mais assertivo o processo de escolha.
O g2.com faz comparações em cada segmento de software a nível mundial e também informa a reputação da comunidade, ou seja, a prova social das empresas que já usam.
E por último, um período de avaliação da ferramenta para que seja possível usar condições específicas da empresa pode ser uma boa ideia antes de efetuar a aquisição.
Conclusão
A maturidade dos processos e pessoas são fatores chave para o sucesso da transformação digital.
Entender que a escolha da ferramenta por si só pode não resolver o problema, e deve ser a última etapa do processo pode reduzir o risco do projeto fracassar ou não entregar os resultados esperados.
Na Nouem soluções digitais costumamos dizer que nosso foco não é na ferramenta e sim na estratégia do cliente. Com esse entendimento, mesmo que a ferramenta deixe de atender em determinado momento ela pode ser substituída sem nenhum prejuízo aos objetivos estratégicos estabelecidos.
Saiba mais como podemos ajudar no processo de transformação digital
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