Foque em processos e pessoas, depois em ferramentasPessoas para otimizar o poder das ferramentas

Atualmente, somos bombardeados de ofertas de ferramentas para resolver qualquer tipo de problema dentro das empresas. Somente no segmento de automação de marketing segundo o site g2.com são mais de 332 ferramentas disponíveis.
Com tanta oferta, não é incomum profissionais iniciarem projetos através da aquisição do software, para depois no processo de onboarding pensarem no estratégico e alinhar o que exatamente a solução irá resolver. Ainda existe a situação em que os gestores são seduzidos pelas facilidades e funcionalidades do software e sequer lembram que para a mágica acontecer são necessários processos e pessoas, e obviamente certo grau de maturidade digital da equipe.
Nesse material iremos abordar um simples roteiro para ajudar gestores no alinhamento do estratégico com a aplicação de ferramentas de tecnologia.

Objetivos pretendidos

O primeiro passo é estabelecer objetivos do projeto em questão. Existem diversas metodologias para ajudar nessa fase e que facilitam o entendimento da equipe. Uma delas é o OKR (objectives and key results) muito difundida dentro do ecossistema de startups.
Usando a linha do OKR, vamos supor que o objetivo principal seja “rentabilizar o e-commerce varejo da empresa”, e a meta chave para esse objetivo seja “aumentar o ticket médio em 20% até o final do trimestre”.
Desta forma, fica claro qual número a empresa precisa alcançar e qual a janela de tempo. O próximo passo é o desdobramento de ações para que o objetivo seja realizado.
Levando em conta ainda o exemplo acima, uma das ações para aumentar o ticket médio de venda pode ser a ‘montagem de kits com sugestões complementares de produtos’, ou a estratégia do “compre junto”, que são peças sugeridas ao cliente para complementar a compra oferecendo alguma vantagem

Pessoas & Processos

Não havendo gestão de processos com maturidade na empresa, o processo de transformação digital geralmente passa a ser focado em ferramenta, e não raro tenta-se automatizar fluxos sem aderência a cultura da empresa, ou ainda processos morosos e improdutivos. É como se a empresa empregasse a tecnologia para resolver problemas que não existiam, tornando o trabalho muito mais lento e caro, impactando em seus clientes e até na saúde financeira.
Desenvolver um mapeamento de processos offline para identificar e até melhorar os fluxos, deve vir antes de qualquer tomada de decisão relativa as ferramentas. Esse é um fator que impacta diretamente no sucesso do projeto de transformação digital.

Homologação da ferramenta

Uma vez que a empresa tenha os processos mapeados, otimizados e geridos de forma eficiente, chega enfim o momento de homologar tecnologias que possam agregar, e principalmente automatizar processos repetitivos.
Nesse momento existem metodologias que podem ajudar no processo de escolha comparando em uma matriz os pontos fracos e fortes de cada ferramenta. Entender o orçamento disponível para o projeto também pode encurtar e tornar mais assertivo o processo de escolha.
O g2.com faz comparações em cada segmento de software a nível mundial e também informa a reputação da comunidade, ou seja, a prova social das empresas que já usam.
E por último, um período de avaliação da ferramenta para que seja possível usar condições específicas da empresa pode ser uma boa idéia antes de efetuar a aquisição

Conclusão

A maturidade dos processos e pessoas são fatores chave para o sucesso da transformação digital.
Entender que a escolha da ferramenta por si só pode não resolver o problema, e deve ser a última etapa do processo pode reduzir o risco do projeto fracassar ou não entregar os resultados esperados.
Na Nouem soluções digitais costumamos dizer que nosso foco não é na ferramenta e sim na estratégia do cliente. Com esse entendimento, mesmo que a ferramenta deixe de atender em determinado momento ela pode ser substituída sem nenhum prejuízo aos objetivos estratégicos estabelecidos.

Saiba mais como podemos ajudar no processo de transformação digital